O governador Silval Barbosa já fez a opção, a Agência Executiva de Projetos da Copa do Pantanal considera viável e melhor, mais de 80% da população abraçou o projeto, porém, a definição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) como principal projeto de mobilidade urbana para Cuiabá para o Mundial da Fifa de 2014 enfrenta um lobby poderoso do BRT. Foi o que admitiu o presidente da Agecopa, Eder Moraes, que estará em Brasília nesta quarta-feira, 27, para discutir a substituição da matriz de responsabilidade do Governo brasileiro, substituindo o BRT pelo VLT.
“Esta havendo grandes pressões por parte de alguns empresários, do segmento de combustível, e do biodisel para que seja mantido o BRT” – revelou o executivo. “Mas não vejo como abortar esse sonho. Há um desejo de todos pelo VLT”.
O executivo lembrou que o BRT apresenta uma variação de menor custo, porém, o sistema tem um gasto maior em desapropriações. Cálculos apontam que seriam em torno de 300 intervenções. Entre elas, edifícios e até prédios históricos. O Governo Federal disponibilizou uma linha de crédito perto de R$ 500 milhões. Moraes disse que o Governo têm alternativas viáveis caso o Governo Federal recuse a aceitar os argumentos financeiros.
Moraes, disse que a decisão pelo VLT está muito bem fundamentada, com estudos de viabilidade técnica e apontam o transporte”.
O sistema deve ter capacidade para atender 6 mil pessoas nos horários de pico. O trajeto do VLT, que deve ficar pronto até a Copa do Mundo de 2014, já foi definido: será o mesmo que onde sweria implantado o BRT. No primeiro eixo, o metrô sairá do Novo Paraíso, nas proximidades do Comando Geral da Polícia Militar e seguir pela avenida do CPA, passando pela Prainha, Avenida 15 de Novembro e pela ponte Julio Muller, sobre o Rio Cuiabá. Em Várzea Grande, cidade vizinha da capital, o VLT seguirá pela Avenida da FEB rumo ao terminal rodoviário André Maggi e Aeroporto Internacional Marechal Rondon.
Os passageiros da região do Coxipó terão acesso ao VLT numa estação do Trevo do Tijucal, passando pelas Avenidas Fernando Corrêa da Costa, coronel Escolástico e pela conexão na Prainha, centro da cidade. O projeto do VLT prevê 30 estações para embarque e desembarque. Nos horários de pico, ao menos 36 vagões poderão funcionar. Isso seria suficiente para atender a demanda das duas cidades.
Rubens de Souza
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