O transporte
ferroviário regional de passageiros também pode voltar aos trilhos. A
privatização da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), na década de 1990,
praticamente extinguiu essa modalidade, concentrando os negócios na condução de
cargas.
Atualmente,
apenas 855 quilômetros dos 28 mil quilômetros da malha existente são destinados
ao turismo, como as linhas que ligam São João Del Rei a Tiradentes e Ouro Preto
a Marinana, ambos em Minas Gerais, Curitiba a Paranaguá, no Paraná, e o
bondinho do Corcovado, no Rio de Janeiro. Por elas passaram 2,3 milhões de
pessoas em 2011.
Especialistas
indicam que atualmente os trens regionais em todo o país levam cerca de 5
milhões de pessoas por ano. Na década de 1960, auge do setor, 100 milhões de
viajantes se deslocavam por esse meio.
Para
intensificar esse modal, o diretor de Planejamento do Ministério dos
Transportes, Francisco Costa, diz que o órgão identificou, em um levantamento
feito em 2002, 64 projetos com potencial para a implementação de trajetos de
até 200 quilômetros em cidades com mais de 100 mil habitantes.
Dos projetos
identificados, 16 foram selecionados e nove estão com seus estudos em curso,
entre eles os trechos: Londrina-Maringá (PR); Bento Gonçalves-Caxias do Sul
(RS) e Belo Horizonte-Ouro Preto/Conselheiro Lafaiete, incluindo Sete Lagoas, Divinópolis
e Brumadinho (MG).
Outros quatro
devem ser finalizados neste mês ou até abril: Pelotas-Rio Grande (RS),
Salvador-Conceição da Feira-Alagoinhas (BA); Codó-Teresina-Altos (MA-PI) e São
Luís-Itapecurú-Mirim (MA).
Os dados
existentes são antigos e hoje o cenário mudou, afirma Francisco Costa. Por
isso, “pretendemos fazer licitação para contratar estudo mais abrangente,
utilizando técnicas modernas para estabelecer o potencial do trem regional de
forma ampla”, afirma o diretor. Para ele, o trem regional tem que ser encarado
como mais um elo do transporte.
No Centro-Oeste,
por exemplo, dois dos cinco trechos considerados viáveis terão seus estudos de
viabilidade executados este ano. A Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT) pretende licitar projeto para os ramais de Brasília a Goiânia e de
Brasília a Luziânia. A expectativa é que os contratos sejam assinados até março
Fonte: http://agenciat1.com.br/?p=43480
Fonte: http://agenciat1.com.br/?p=43480
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