Minas Gerais possui uma das maiores malhas ferroviárias do Brasil. O transporte de cargas, especialmente de minério, é feito de trem. Porém, desde a privatização, na década de 90, uma parte dessas ferrovias foi abandonada. Agora, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) determinou a recuperação de 33 trechos em todo o país.
Um dos piores trechos está na estrada conhecida como Linha Mineira. Antigamente, ela ligava Belo Horizonte ao Rio de Janeiro e as ramificações passavam por diversas cidades dos dois estados. O auge da movimentação foi da década de 70 até meados dos anos 90. O presidente da Organização Não-Governamental (ONG) Movimento Nacional Amigos do Trem, Paulo Henrique do Nascimento, destaca que a estrada servia para o transporte de cargas e de passageiros e que tinha muita importância econômica.
A situação mudou há cerca de 15 anos. Após a privatização das ferrovias vários trechos deixaram de ser usados. Com o abandono e o esquecimento as marcas do tempo são implacáveis. Em Barão de Camargos, comunidade de Cataguases, não sobra quase nada da antiga estação. A equipe do MGTV encontrou vagões velhos, apodrecendo. Dentro deles, o lixo acumulado evidencia um cenário de descaso. Em Visconde do Rio Branco, a linha é apenas uma lembrança: foi substituída pelo calçamento.
Na zona rural da cidade de São Geraldo a situação não é diferente e também já não existe mais quase nada dos trilhos. Porém, neste caso, a explicação é outra: o vandalismo. A ANTT resolveu agir e entre os trechos que decidiu recuperar está a Linha Mineira. As concessionárias que administram as linhas terão até setembro para apresentar o cronograma de obras. A mudança, para o presidente da ONG Movimento Nacional Amigos do Trem, trará benefícios como, por exemplo, a volta do transporte de cargas nas ferrovias.
Um dos piores trechos está na estrada conhecida como Linha Mineira. Antigamente, ela ligava Belo Horizonte ao Rio de Janeiro e as ramificações passavam por diversas cidades dos dois estados. O auge da movimentação foi da década de 70 até meados dos anos 90. O presidente da Organização Não-Governamental (ONG) Movimento Nacional Amigos do Trem, Paulo Henrique do Nascimento, destaca que a estrada servia para o transporte de cargas e de passageiros e que tinha muita importância econômica.
A situação mudou há cerca de 15 anos. Após a privatização das ferrovias vários trechos deixaram de ser usados. Com o abandono e o esquecimento as marcas do tempo são implacáveis. Em Barão de Camargos, comunidade de Cataguases, não sobra quase nada da antiga estação. A equipe do MGTV encontrou vagões velhos, apodrecendo. Dentro deles, o lixo acumulado evidencia um cenário de descaso. Em Visconde do Rio Branco, a linha é apenas uma lembrança: foi substituída pelo calçamento.
Na zona rural da cidade de São Geraldo a situação não é diferente e também já não existe mais quase nada dos trilhos. Porém, neste caso, a explicação é outra: o vandalismo. A ANTT resolveu agir e entre os trechos que decidiu recuperar está a Linha Mineira. As concessionárias que administram as linhas terão até setembro para apresentar o cronograma de obras. A mudança, para o presidente da ONG Movimento Nacional Amigos do Trem, trará benefícios como, por exemplo, a volta do transporte de cargas nas ferrovias.
As indústrias do polo moveleiro da região serão beneficiadas e aguardam com expectativa a volta dos trens. O presidente do Sindicato das Indústrias Moveleiras, Michel Henrique Pires, confirma que isso vai baratear os custos da compra de matéria-prima, além de reduzir o gasto de venda dos produtos.
Segundo a assessoria da Ferrovia Centro Atlântica, que administra o trecho, a empresa está empenhada em atender o prazo para entrega do cronograma das obras. A data para o plano de recuperação das ferrovias será determinada pela ANTT.
Por MGTV Panorama
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