segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Alstom apresenta soluções ferroviárias no NT 2012


Citadis
26/10/2012 - Alstom
Entre os dias 6 e 8 de novembro, a Alstom participa da 15ª edição da Feira Negócios nos Trilhos, que reúne profissionais de todos os níveis das empresas operadoras, do Brasil e da América Latina, fabricantes de material ferroviário, empresas de logística e do governo, além de aprendizes de escolas técnicas, engenheiros e universidades . Na feira, a Alstom levará seus conhecimentos e exemplos de projetos sobre trens regionais, alta velocidade e Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs), entre outras soluções.
O foco da empresa no evento é a promoção das soluções para o transporte ferroviário brasileiro, os diferenciais de seus equipamentos e as melhores alternativas para as cidades que farão alterações em seus sistemas de transporte visando aos projetos para receber os grandes eventos, como Copa e Olimpíadas, e o crescimento da população. Os visitantes terão a oportunidade de ver qual é a aplicação de cada uma dessas soluções e qual modelo traz o melhor retorno para cada necessidade.
A Alstom acredita que uma solução fundamental para o Brasil seja o trem regional. Com o crescimento das cidades fora dos grandes centros, é essencial que o País desenvolva uma solução de transporte independente dos aeroportos, mas que seja rápida e segura. Pensando nisso, a empresa estimula o uso dos trens regionais que além de trazerem uma solução eficiente para o transporte intermunicipal de passageiros, configuram-se em uma oportunidade de incremento da economia nacional e aumento da geração de empregos.
Nas cidades, a solução fica por conta dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). O modelo Citadis é uma solução moderna e sustentável, pois tem capacidade de transportar um volume de passageiros equivalente a 50 carros ou três ônibus. O modelo da Alstom tem um gasto de energia, por passageiro, 75% menor do que um ônibus elétrico e emite um quarto do ruído do tráfego de veículos.
Além disso, a Alstom como fabricante do trem mais rápido do mundo ainda reforça seu interesse no projeto do trem de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro, que representa uma grande oportunidade de negócios e crescimento. “O projeto trará uma importante resposta a uma demanda já existente. A Alstom acompanha o andamento dessas discussões como fornecedora de soluções completas (material rodante e sistemas). Um ponto importante de discussão neste momento é que essas soluções venham acompanhadas do incentivo à indústria nacional”, afirma Marco Contin, diretor do setor Transporte da Alstom Brasil.
Data: 6 a 8 de novembro de 2012
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Vermelho
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme - São Paulo – SP

Um comentário:


  1. O presidente da Alstom no Brasil, Philippe Delleur, afirmou que fazer trens regionais de média velocidade em São Paulo seria o caminho "mais seguro e curto" para o Brasil chegar ao trem-bala.
    Em entrevista à Folha, Delleur disse que o adiamento do leilão, que deve ser anunciado hoje, será "excelente decisão". "Mas não serve para nada adiar a cada três meses, se não mudar nada", disse Delleur, desde 2009 o principal executivo da Alstom no país.
    Para ele, o problema está nas obras civis. As empreiteiras nacionais, disse, indicam que o valor dado pelo governo está subdimensionado. O projeto total está estimado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) em R$ 33,1 bilhões, sendo cerca de R$ 28 bilhões (valores de dezembro de 2008) em obras e desapropriações.
    Delleur afirmou que as empresas já estão com dificuldades para conseguir recursos próprios, "equity", para ingressar como sócias. E, caso a obra fique mais cara que o previsto, serão necessários mais recursos próprios ou financiamento. O BNDES pode financiar até R$ 20 bilhões.
    "Nossas conversas com investidores indicam que é muito difícil achar um valor tão grande de "equity" privado. Os investidores financeiros não vão colocar dinheiro se não houver um grande esclarecimento sobre o projeto. E, se o orçamento não é R$ 33 [bilhões], é R$ 50 [bilhões], aumenta o tamanho do problema a ser resolvido."
    Mudanças pedidas por parte dos interessados na nacionalização do trem, para Delleur, são inúteis. Segundo ele, o que está no edital poderia até ser aumentado como forma de incentivar a indústria ferroviária nacional.
    O tempo a mais até a nova data do leilão também será usado para fazer novos estudos sobre as conexões com outros sistemas de transportes, principalmente em São Paulo. Como é essencial que a linha de alta velocidade seja integrada, Delleur defende os trens regionais.
    Teste da demanda
    Pelos estudos, cerca de 70% da demanda do trem-bala virá de ligações entre as cidades paulistas. Por isso, diz, o ideal seria testar um sistema ferroviário nessas ligações, conhecer a demanda real e, só depois, passar para os trens de maior velocidade.
    "Grande parte da demanda não fica entre SP-RJ, mas em volta de São Paulo. O projeto deveria trazer resposta a essa demanda existente e, para isso, o regional pode ser rapidamente feito, em três a quatro anos, captar a demanda, estabilizar e usar esses recursos para continuar o projeto de alta velocidade."
    O governo paulista tem projeto para quatro linhas regionais, ligando a capital a Campinas, São José dos Campos, Sorocaba e Santos. Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, com o trem-bala, Campinas e São José estariam contempladas, e o governo paulista se concentraria nas outras duas.
    Os trens regionais têm velocidades máximas de 250 km/h, enquanto os de alta operam a até 350 km/h. Fonte:Folha de S.Paulo.

    Concordo perfeitamente com a opinião do sr. Delleur, quando especifica-se trens com velocidade de até 250 km/h que podem ser usados como trens regionais com alimentação em 3 kVcc e futuramente como trens TAV em linhas exclusivas com alimentação em 25 kVca podendo ser os do tipo pendulares Acela ou Superpendolino que possuem uma capacidade de trafegar em curvas de raios menores pois possuem um sistema de compensação de estabilidade de até 8 graus, adaptando-se melhor as condições brasileiras usando as mesmas composições para ambas especificações e padronizados em bitola de 1,6 m, exatamente como é em SP, MG e RJ entre outras cidades principais.
    Estes modelos de trens são de tecnologia consagrada, e podem ser construídos no Brasil, inclusive pela Embraer.

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