Na tentativa de
destravar a Ferrovia Transnordestina, um grupo formado pelos ministros da Casa
Civil, Eliseu Padilha, e de Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella,
e pelos governadores do Piauí, Wellington Dias, do Ceará, Camilo Santana, e de
Pernambuco, Paulo Câmara, além do parceiro privado da intervenção, vai procurar
o Tribunal de Contas da União (TCU) para garantir o cumprimento de todas as
etapas necessárias para a retomada das obras. O empreendimento está há dez anos
com o cronograma atrasado.
“Eu acho que
demos um passo importante, a partir do momento em que todas as partes
sentaram à mesa para iniciar um processo de busca de alternativas, de destravamento
dos gargalos com uma obra que é fundamental”, destacou Câmara, ressaltando
que, juntamente com os demais, procurará dar esclarecimentos necessários ao
TCU.
Paulo explicou
ainda que já há uma garantia de R$ 300 milhões, por parte do Fundo de Investimentos
do Nordeste (Finor), e mais R$ 130 milhões, do Orçamento Geral da União (OGU)
para a conclusão da Ferrovia. “E há, ao mesmo tempo, um acordo entre o parceiro
privado e o Governo Federal para que, em todo o andamento da obra, seja
disponibilizado 50% de parte de cada item deste. Então, isso dá uma engenharia
necessária para a finalização da obra”, detalhou.
Esta semana,
segundo matéria publicada no Estado de São Paulo, o governo havia concordado em
aportar mais de R$ 1,4 bilhão para concluir a Transnordestina e que a CSN,
sócia privada no empreendimento, prometia colocar mais R$ 1,8 bi até 2021.
Sobre a questão, a pasta nacional informou que não houve liberação de
recurso do Ministério. “O valor informado de R$ 1,4 bilhão corresponde ao
remanescente dos recursos públicos ainda não aportado no empreendimento”.
09/02/2017
- Folha de Pernambuco
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