Acampamento em Curitiba. Foto: Alex Silva/Estadão
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As forças policiais calculam que 50 mil vão
invadir Curitiba. Muitos manifestantes já estão acampados na capital paranaense
à espera do Dia D de Lula na Lava Jato.
A decisão de Wendpap acolhe pedido da empresa de segurança patrimonial da ALL América Latina Malha Sul que identificou ‘várias pessoas, barracas e toda uma estrutura montada dentro do pátio ferroviário localizado nas imediações da Rodoferroviária de Curitiba’.
A decisão de Wendpap acolhe pedido da empresa de segurança patrimonial da ALL América Latina Malha Sul que identificou ‘várias pessoas, barracas e toda uma estrutura montada dentro do pátio ferroviário localizado nas imediações da Rodoferroviária de Curitiba’.
Segundo a empresa, o local é destinado a
manobra de trens.
“Todas as pessoas e estruturas que ali se
encontram estão em risco, tanto para a operação ferroviária como para os
indivíduos que ali estão invadido”, alega a empresa no pedido de reintegração e
manutenção de posse da área.
Na decisão, o magistrado aponta para
fotografias ‘que demonstram a existência de pessoas na área e o levantamento de
barracas ao lado dos trilhos do trem’.
A área ocupada por manifestantes é dividida
pela União e pela empresa All Malha Sul.
O juiz observa que a Superintendência do
Patrimônio da União (SPU) autorizou ‘o uso temporário do bem público para a
alocação dos manifestantes em terreno em sua posse. Segundo a decisão, ‘não há
delimitação física entre o terreno que permanece na posse da União e a área
operacional de uso da ALL, de modo que os manifestantes ao ocuparem o lote
extrapolaram a zona acordada’.
“Defiro liminarmente o pedido de
reintegração de posse, com fulcro no artigo 928 do Código de Processo Civil,
para fins de determinar a instalação de cerca física, delimitando a área que
está cedida à All América Latina Logística Malha Sul S.A em relação à
autorizada para ocupação, bem como a retirada dos invasores da área operacional
da autora”, determinou o juiz.
Wendpap autorizou os manifestantes a
permaneceram na área da União até a manhã da quinta-feira, 11, ‘conforme
avençado nas tratativas ocorridas entre as autoridades de segurança pública e
representantes dos movimentos sociais’.
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