terça-feira, 30 de abril de 2019
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
ULTRASSOM DE TRILHOS
A inspeção ultrassônica é utilizada para a detecção de defeitos internos e as condições de assentamento dos trilhos.
O veículo possui um sistema de GPS integrado, permitindo obter sua localização exata durante todo o tempo. Esta função é utilizada para determinar em quais pontos dos trilhos estão localizadas as falhas, para então enviar equipes de profissionais para realizar os reparos necessários.
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Setor avalia como positiva a indicação para Infraestrutura
Concessionárias de cargas ferroviárias veem com bons olhos a indicação de Tarcísio Gomes de Freitas para o
Ministério da Infraestrutura do novo governo. Para o presidente da Abifer,
Vicente Abate, e o diretor executivo da ANTF, Fernando Paes, a escolha é uma
forte sinalização de que os projetos ferroviários dentro do guarda-chuva da
secretaria especial do Programa do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI)
terão continuidade. Freitas atualmente exerce o cargo de secretário de
Coordenação de Projetos na secretaria. O anúncio de seu nome foi feito ontem à
noite pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. A nova pasta vai absorver o
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.
Cinco projetos ferroviários de concessão estão em
andamento pelo PPI. São eles: Ferrovia de Integração Centro Oeste (Fico); Tramo
Norte do Ferroanel de São Paulo; Ferrovia Norte-Sul (trecho Porto
Nacional-Estrela D’Oeste, cujo edital será lançado amanhã, dia 29); Ferrogrão;
e Ferrovia de Integração Oeste-Leste (trecho Ilhéus-Caetité, na Bahia). Os
projetos de renovação antecipada dos contratos de concessão de cinco ferrovias
(Rumo Malha Paulista, EFC, EFVM, MRS e FCA) também foram qualificados no PPI.
Em julho deste ano, foi anunciada a inclusão de mais duas ferrovias no programa
de concessões do governo: a EF- 118, entre Rio de Janeiro e Espírito Santo, e o
tramo norte da Ferrovia Norte-Sul, entre Açailândia (MA) e Barcarena (PA).
“O Tarcísio tem caráter pró-mercado, pró-logístico e pró-ferrovia. A escolha reflete a intenção do novo governo de dar continuidade ao trabalho de excelência já realizado pela secretaria”, diz Abate, que arrisca alguns prazos: “A nossa expectativa é que a apresentação das propostas para o leilão da Norte Sul ocorra em fevereiro de 2019. Já a renovação da Malha Paulista aconteça no primeiro trimestre do próximo ano. A prorrogação das outras ferrovias no primeiro semestre”. Abate ressalta que alguns projetos podem ganhar fôlego com a renovação antecipada dos contratos – como a Fico e EF 118, Rio de Janeiro-Vitória (projetos que poderiam entrar como contrapartida da Vale para renovação); o Ferroanel (possível contrapartida da MRS para renovação).
Fernando Paes destacou a capacitação técnica do novo ministro. “Foi indicação de um servidor que entende da área de infraestrutura de transporte. O novo ministro tem condições de dar continuidade aos projetos no curto prazo, fazendo os ajustes necessários”.
Formado pelo Instituto Militar de Engenharia, Tarcísio Gomes de Freitas já foi diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no governo de Dilma Rousseff, ficando no cargo entre 2011 e 2015.
Especialista na área civil, também foi auditor concursado da Controladoria-Geral da União (CGU) e atuou como engenheiro da Companhia de Engenharia Brasileira na Missão de Paz no Haiti, em 2006. Por 16 anos, integrou a parte de planejamento e execução de operações militares no Exército brasileiro.
“O Tarcísio tem caráter pró-mercado, pró-logístico e pró-ferrovia. A escolha reflete a intenção do novo governo de dar continuidade ao trabalho de excelência já realizado pela secretaria”, diz Abate, que arrisca alguns prazos: “A nossa expectativa é que a apresentação das propostas para o leilão da Norte Sul ocorra em fevereiro de 2019. Já a renovação da Malha Paulista aconteça no primeiro trimestre do próximo ano. A prorrogação das outras ferrovias no primeiro semestre”. Abate ressalta que alguns projetos podem ganhar fôlego com a renovação antecipada dos contratos – como a Fico e EF 118, Rio de Janeiro-Vitória (projetos que poderiam entrar como contrapartida da Vale para renovação); o Ferroanel (possível contrapartida da MRS para renovação).
Fernando Paes destacou a capacitação técnica do novo ministro. “Foi indicação de um servidor que entende da área de infraestrutura de transporte. O novo ministro tem condições de dar continuidade aos projetos no curto prazo, fazendo os ajustes necessários”.
Formado pelo Instituto Militar de Engenharia, Tarcísio Gomes de Freitas já foi diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no governo de Dilma Rousseff, ficando no cargo entre 2011 e 2015.
Especialista na área civil, também foi auditor concursado da Controladoria-Geral da União (CGU) e atuou como engenheiro da Companhia de Engenharia Brasileira na Missão de Paz no Haiti, em 2006. Por 16 anos, integrou a parte de planejamento e execução de operações militares no Exército brasileiro.
Fonte: Revista Ferroviária
Data: 28/11/2018
Data: 28/11/2018
terça-feira, 31 de julho de 2018
MPF faz alerta sobre termos para renovar contrato de ferrovias
O Ministério Público Federal (MPF) alertou
à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que poderá contestar
judicialmente a renovação antecipada das concessões de ferrovias caso não sejam
observados pelo menos 11 aspectos relativos aos procedimentos, questões
técnicos, análise de vantajosidade e quitação de passivos pelas empresas no
âmbito dos processos.
Em
ofício enviado na quinta-feira passada ao diretor-geral da ANTT, Mário
Rodrigues Jr., nove procuradores da República recomendam que os termos aditivos
aos atuais contratos de concessão só sejam assinados quando esses aspectos
tiverem sido cumpridos.
A
recomendação é um instrumento usado pelo MPF para manifestar, na prática, um
alerta de que pode haver judicialização se determinadas questões não forem
tratadas. Os signatários do ofício são integrantes da 3ª Câmara de Coordenação
e Revisão (CCR), que cuida de defesa do consumidor, concorrência e regulação da
atividade econômica.
O
governo negocia a prorrogação, por 30 anos, de cinco concessões no setor. O
processo mais adiantado é o da Malha Paulista, controlada pela Rumo, que corta
o Estado de São Paulo. Também estão na lista as estradas de ferro Carajás e
Vitória-Minas, pertencentes à Vale, e a MRS Logística e a Ferrovia
Centro-Atlântica (FCA).
No ofício,
o MPF entra em pontos polêmicos, como a possibilidade de que as concessionárias
de ferrovias sejam obrigadas a permitir a passagem em suas malhas de trens de
outras operadoras. No jargão do mercado, isso é conhecido como direito de
passagem. Uma das recomendações à ANTT é que se considere "a oportunidade
e relevância de reavaliar a escolha do critério de exclusividade de tráfego e
do estabelecimento de cláusulas que tratem do direito de passagem e tráfego
mútuo, com a alocação parcial da capacidade da ferrovia preferencialmente a
terceiros".
Os
procuradores pedem ainda que "seja exigida a regularização e efetiva
quitação [pelas atuais concessionárias, de possíveis passivos e débitos
existentes", como multas administrativas não pagas, antes da renovação dos
contratos.
O
governo tem prometido a assinatura de pelo menos três prorrogações - Malha
Paulista e as duas ferrovias da Vale - até dezembro. Isso evitaria que esses
termos aditivos fiquem apenas para o próximo mandato presidencial. Para
Martins, não se pode ter pressa e definir um prazo para o término das
discussões. "Vincular [as prorrogações] à mudança de governo ou à
incerteza das eleições é inviável. O processo tem uma fase de amadurecimento
que ainda não foi cumprida."
O MPF
quer ainda mais esclarecimentos sobre as contrapartidas de investimentos
exigidos das concessionárias para a renovação dos contratos. Também faz questão
de que haja cláusulas de execução de garantias caso essas contrapartidas não
sejam honradas.
Na
sexta-feira, porém, o governo obteve uma importante vitória nos planos de levar
adiante a renovação das concessões de ferrovias. O juiz Luiz Henrique da Matta,
da 4ª Vara da Justiça Federal em Vitória, negou liminar pedida pelo governo do
Espírito Santo para suspender a extensão contratual de uma das ferrovias da
Vale. As autoridades capixabas querem a construção de novo um trecho
ferroviário dentro do próprio Estado como condicionante para a prorrogação da
Estrada de Ferro Vitória-Minas, mas a União priorizou o projeto da Ferrovia de
Integração do Centro-Oeste (Fico) entre os municípios de Água Boa (MT) e
Campinorte (GO).
Os
investimentos cruzados (em outras malhas) foram permitidos pela Lei 13.448,
sancionada no ano passado, e os novos trechos serão incorporados como ativos da
União e licitados posteriormente para exploração.
A
Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) diz que serão
divulgados todos os cálculos comprovando a "vantajosidade" da
renovação antecipada e os valores das obras exigidas em troca. A promessa é
abrir, nesta semana, audiência pública por 45 dias dos processos relativos às
duas ferrovias pertencentes à Vale.
De acordo com técnicos do PPI, a viabilidade e a demanda de 17 trechos
foram estudadas como contrapartidas. Além disso, o governo insiste em que todo
o processo será monitorado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e os aditivos
serão firmados só depois de aval dos órgãos de controle.
quinta-feira, 10 de maio de 2018
Locomotiva movida a Hidrogênio entrará em operação nesse ano.
Trem
movido a célula de combustível de hidrogênio da Alstom vence o Prêmio GreenTec
Mobility 2018
O
Coradia iLint da Alstom, primeiro trem regional movido a célula de combustível
de hidrogênio do mundo, venceu o Prêmio GreenTec Mobility 2018 na categoria
Mobilidade por Schaeffler. A Alstom recebeu oficialmente o prêmio em sua maior
unidade de produção, localizada em Salzgitter, Alemanha, durante uma cerimônia
que precede o gala GreenTec Awards, que será realizado em Munique no dia 13 de
maio.
“Estamos
extremamente satisfeitos por ganhar esse prêmio. Com o Coradia iLint, a Alstom
é a primeira fabricante ferroviária do mundo a fabricar uma tecnologia
totalmente livre de emissões pronta para produção em série”, afirmou Jörg
Nikutta, Diretor Geral da Alstom para Alemanha e Áustria. “Na verdade,
conseguimos mais do que isso: um conceito de mobilidade inovador que é
sustentável e competitivo, e que inclui não apenas os trens e serviços, mas
também a infraestrutura necessária para abastecê-los”.
O
Coradia iLint é um trem regional completamente livre de emissões que oferece
uma alternativa aos trens a diesel para operação em linhas ferroviárias não
eletrificadas, que atualmente representam mais de 40% da rede ferroviária na
Alemanha. Alimentado por uma célula de combustível na qual o hidrogênio é
convertido em energia elétrica, o Coradia iLint emite apenas vapor e condensado
de água. O trem entrará em serviço regular na rota Cuxhaven-Bremervörde em
2018.
Na
presença do precursor do Prêmio GreenTec, Sven Krüger, os membros do júri,
Professor Tim Hosenfeldt, Diretor do Centro de Inovação da Schaeffler, e Dr.
Joachim Damasky, Diretor Executivo da Associação da Indústria Automotiva da
Alemanha, entregaram o certificado do prêmio para a Alstom. Também estiveram
presentes na cerimônia representantes da TÜV NORD e da NOW (Organização
Nacional de Tecnologia de Hidrogênio e Célula de Combustível), como parceiros
do Prêmio GreenTec.
“A
tecnologia de hidrogênio mostra novas formas de mobilidade livre de CO2 em uma
cadeia de energia sustentável e não fossilizada, especialmente em áreas como
engenharia ferroviária e transporte de mercadorias pesadas. A Alstom coloca
isso em prática de maneira impressionante com o trem de hidrogênio Coradia
iLint", afirmou o Professor Hosenfeldt.
"Nosso
setor está caminhando para soluções de mobilidade sustentável. O exemplo do
Coradia iLint mostra que nossas possibilidades são múltiplas!” destacou o Dr.
Damasky.
"As
células de combustível são uma tecnologia promissora para o desenvolvimento de
sistemas alternativos de condução na tecnologia ferroviária. O projeto Coradia
iLint da Alstom é uma boa opção para uma mobilidade verde voltada para o
futuro", afirmou Silvio Konrad, Diretor Executivo da TÜV NORD Systems.
09/05/2018
- Alstom
sábado, 7 de abril de 2018
Vale contrata técnicos, mecânico, eletricista, auxiliar, operador, engenheiro e analistas
A mineradora Vale disponibilizou no seu
portal de vagas novas oportunidades de emprego para atuação em Minas Gerais e
no Pará. Confira a seguir informações sobre às vagas:
Pará
– Auxiliar Operação; Operador Equipamentos Instalações I; Analista Recursos
Humanos Sênior; Operador Equipamentos Instalações III; Eletricista II; Técnico
Mecânico II; Técnico Planejamento Programação Manutenção II; Técnico
Eletroeletrônica II; Engenheiro Sênior; Advogado Sênior; Analista Relações
Comunidade Sênior; Inspetor Manutenção Especializado; Mecânico II.
Minas
Gerais – Engenheiro Sênior.
Como
se candidatar nas vagas da Vale
Os
interessados em qualquer uma das vagas da mineradora Vale devem cadastrar
currículo no portal de vagas no site institucional da empresa, clicando aqui. Entrando no portal de vagas,
escolha a vaga desejada e preencha os campos com seus dados pessoais e
profissionais.
As
vagas podem sofrer alterações a qualquer momento. Ao se candidatar, atente-se
para os seguintes pontos:
–
Fique de olho no seu email, pois toda a comunicação da Vale com o candidato
será feita através desse canal de comunicação
–
Mantenha seu currículo cadastrado sempre atualizado
–
Fique atento ao prazo de encerramento de oferta da vaga
–
Quando cadastrar seu currículo na Vale, fique atento ao preencher os campos que
serão solicitados. É fundamental que você faça as escolhas corretas
–
Candidate-se apenas a vagas adequadas ao seu perfil. Se cadastrar em toda e
qualquer vaga pode impedir que seja chamado para eventuais entrevistas.
sábado, 17 de fevereiro de 2018
Ferrovia Norte-Sul - Ferrovia ligando São Paulo a Tocantins construída nos governos petistas pode parar nas mãos dos Russos.
O primeiro grande projeto de concessão
ferroviária do governo Michel Temer, a Ferrovia Norte-Sul (FNS) construída em
sua maior parte no governo Lula, deve teve seu edital aprovado na reunião da
diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na semana
passada. A expectativa do secretário especial do Programa de Parcerias de
Investimentos (PPI), Adalberto Vasconcelos, é de que vários consórcios
participem do leilão, sobretudo, estrangeiros.
A
Ferrovias Russas (RZD, na sigla em russo), responsável por 85 mil quilômetros
de trilhos, promete entrar forte na disputa. “Vamos partir com tudo. No mínimo,
vamos fazer as concessionárias que já operam no país pagarem mais caro para
arrematar a Norte-Sul”, garantiu o representante dos russos no Brasil, Bernardo
Figueiredo, ex-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e da
ANTT.
Na
Rússia, a RZD transporta 1 bilhão de passageiros e 1 bilhão de toneladas de
carga por ano na mesma linha, sem conflitos entre os trens. A companhia tem uma
joint venture com os chineses para viabilizar a rota Moscou-Pequim com trem de
alta velocidade, opera no Leste Europeu e iniciou obras em Cuba. “São operações
de alto nível, que podem contribuir para o sistema no Brasil”, afirmou
Figueiredo. Uma das maiores preocupações dos investidores russos, no entanto, é
a discrepância da estrutura da Norte-Sul com a malha ao Sul, controlada pela
Rumo, que tem velocidade média muito baixa. Figueiredo lembrou que a FNS foi
projetada para uma velocidade de até 80km/h, mas o governo acha normal derrubar
a média para 42km/h.
Para o
representante dos russos, o governo sinaliza que não está preocupado com a
concentração do setor nas mãos das empresas que já têm operações no país, algo
que pode travar a retomada do desenvolvimento do setor ferroviário, com a
ampliação da competição. “A FNS não chega aos portos. Para o projeto ser
atrativo, o direito de passagem é fundamental. Isso funciona no mundo inteiro,
onde o transporte ferroviário é eficiente. No Brasil, as operadoras preferem
cobrar caro para garantir o monopólio. Não à toa, apenas 8 mil km estão
concedidos e 20 mil km precisam ser recuperados”, criticou. “O país já teve uma
malha maior do que a dos Estados Unidos. Mas parou no tempo. Está na hora de
voltar a favorecer a cultura de rede”, acrescentou.
O
governo assegurou que haverá competição. “Vários consórcios devem participar do
leilão, principalmente, compostos por estrangeiros, como chineses, espanhóis e
russos”, estimou o secretário Adalberto Vasconcelos, do PPI. Apesar da
confiança do governo de que os chineses entrarão na disputa pela FNS, de acordo
com fontes próximas às autoridades da China, é pouco provável que isso ocorra.
Analistas também lembraram que os chineses anunciaram interesse em construir
uma ferrovia para o Pacífico, via Peru, mas até agora tudo ficou na carta de intenções.
Vasconcelos
ressaltou que a perspectiva é de que o leilão ocorra no segundo trimestre deste
ano, com direito de passagem “garantido no edital”. O superintendente de
ferrovias da ANTT, Alexandre Porto, explicou que o dispositivo não é novidade.
“Existe desde 1997, quando o setor foi privatizado. O acesso ao porto de Santos
é um exemplo em que três concessionárias utilizam a mesma malha. No Norte, no
Porto de Itaqui, também”, ressaltou. Porto admitiu, contudo, que houve uma
discussão mais “profunda” sobre direito de passagem na modelagem econômica da
concessão da FNS.
Compartilhamento
Para o diretor executivo da Associação
Nacional de Transporte Ferroviário (ANTF), Fernando Paes, o compartilhamento da
infraestrutura por meio do direito de passagem é uma prática recorrente e
devidamente regulamentada no Brasil. “De acordo com os dados mais recentes da
ANTT, cerca de 10% do total das cargas transportas pelo modal ferroviário em
2017 ocorreu por meio desse dispositivo”, disse. “É uma prática regular, natural
e exercida há muito tempo, de forma contratual, entre as concessionárias. Não
por acaso não temos conhecimento de litígios em relação a direito de passagem
levados à agência reguladora”, acrescentou.
Porém, a
ANTF reconhece que, em alguns pontos da malha — como os acessos aos portos de
Santos e de Itaqui (MA) — há saturação e necessidade de novos investimentos. “A
solução de curto e médio prazos é a ampliação da capacidade por meio da
renovação dos contratos”, explicou Paes (leia mais amanhã).
Além da
FNS, Porto lembrou que mais duas ferrovias devem ser concedidas. “Estamos
trabalhando em outros processos. O edital da Ferrogrão, de Sinop a Miritituba,
temos chance de apresentar ao Tribunal de Contas da União (TCU) no início do
segundo semestre. A Ferrovia de Integração Leste Oeste-Fiol ainda está na fase
de estudos, pode ficar para 2019. Estamos discutindo a modelagem, precisamos
realizar audiência pública e o cronograma não foi definido”, afirmou. Conforme
Vasconcelos, do PPI, os estudos de viabilidade para a Fiol serão concluídos até
março.
Cronograma
O superintendente da ANTT disse que a
agência está preparando o certame licitatório e a previsão é que o leilão da
Norte-Sul ocorra no segundo trimestre de 2018, conforme o cronograma do PPI. A idéia
é protocolar no TCU (Tribunal de Contas da União) na semana que vem, mas pode
acontecer de ficar para a reunião de diretoria da próxima semana”, disse. A
estimativa de Alexandre Porto é de que a unidade técnica da corte de contas
avalie o edital em 45 dias. “Depois disso vai a plenário para virar acórdão. A
expectativa é publicar o edital em 60 dias”, destacou.
Correio Braziliense
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Justiça manda retirar manifestantes pró-Lula de pátio de trens em Curitiba
Acampamento em Curitiba. Foto: Alex Silva/Estadão
|
As forças policiais calculam que 50 mil vão
invadir Curitiba. Muitos manifestantes já estão acampados na capital paranaense
à espera do Dia D de Lula na Lava Jato.
A decisão de Wendpap acolhe pedido da empresa de segurança patrimonial da ALL América Latina Malha Sul que identificou ‘várias pessoas, barracas e toda uma estrutura montada dentro do pátio ferroviário localizado nas imediações da Rodoferroviária de Curitiba’.
A decisão de Wendpap acolhe pedido da empresa de segurança patrimonial da ALL América Latina Malha Sul que identificou ‘várias pessoas, barracas e toda uma estrutura montada dentro do pátio ferroviário localizado nas imediações da Rodoferroviária de Curitiba’.
Segundo a empresa, o local é destinado a
manobra de trens.
“Todas as pessoas e estruturas que ali se
encontram estão em risco, tanto para a operação ferroviária como para os
indivíduos que ali estão invadido”, alega a empresa no pedido de reintegração e
manutenção de posse da área.
Na decisão, o magistrado aponta para
fotografias ‘que demonstram a existência de pessoas na área e o levantamento de
barracas ao lado dos trilhos do trem’.
A área ocupada por manifestantes é dividida
pela União e pela empresa All Malha Sul.
O juiz observa que a Superintendência do
Patrimônio da União (SPU) autorizou ‘o uso temporário do bem público para a
alocação dos manifestantes em terreno em sua posse. Segundo a decisão, ‘não há
delimitação física entre o terreno que permanece na posse da União e a área
operacional de uso da ALL, de modo que os manifestantes ao ocuparem o lote
extrapolaram a zona acordada’.
“Defiro liminarmente o pedido de
reintegração de posse, com fulcro no artigo 928 do Código de Processo Civil,
para fins de determinar a instalação de cerca física, delimitando a área que
está cedida à All América Latina Logística Malha Sul S.A em relação à
autorizada para ocupação, bem como a retirada dos invasores da área operacional
da autora”, determinou o juiz.
Wendpap autorizou os manifestantes a
permaneceram na área da União até a manhã da quinta-feira, 11, ‘conforme
avençado nas tratativas ocorridas entre as autoridades de segurança pública e
representantes dos movimentos sociais’.
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Trens novos comprados por Alckmin têm atraso na entrega e reprovação em testes
O governo de São
Paulo acertou a compra, em 2013, de 65 trens para reforçar o atendimento nas
linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Eles deveriam ter
sido entregues no meio do ano passado, mas, até agora, apenas 11 entraram em
operação. As novas composições ainda apresentaram mais de 200 falhas em um
período de seis meses.
A aquisição dos
trens foi selada em uma licitação de quase R$ 2 bilhões, vencida por duas
empresas estrangeiras: a espanhola CAF e a sul-coreana Hyundai/Rotem. A CAF
ficou encarregada de entregar 35 composições e, a Hyundai/Rotem, as outras 30,
ambas em 2016. As duas companhias são investigadas por formação de cartel em
contratos firmados durante a gestão PSDB em São Paulo.
O prazo oficial
passou e nenhuma das fabricantes cumpriu com o compromisso. Juntas, elas
entregaram até o momento apenas 20 trens. Destes, quatro da CAF e outros quatro
da Hyundai/Rotem sequer foram aprovados nos testes de segurança e estão
parados.
Uma composição
da Hyundai/Rotem passou nos testes, mas ainda não está circulando por questões
burocráticas. Os onze trens da leva que já estão em operação são da CAF, mas,
apesar de estarem na ativa, têm apresentado constantes problemas. Foram 227 só
em um semestre, conforme levantamento do Ministério Público (MP).
Falhas e
reprovações
O Bom Dia Brasil
teve acesso com exclusividade ao relatório feito por engenheiros do MP que
avaliou os trens que estão em circulação mas apresentando problemas e aqueles
que não passaram nem pela fase de testes. O parecer foi dado após vistoria em
linhas e no pátio onde parte deles está estacionado, em Osasco, na Grande São
Paulo.
Os engenheiros
apontam no documento que quatro dos cinco trens entregues até aqui pela Hyundai
possuem uma série de problemas e, por isto, são reprovados nos testes
dinâmicos, que avaliam o equipamento em movimento. Já no caso da CAF, dois dos
quatro trens parados estão há um tempo considerável tentando superar a fase de
testes. Um deles aguarda liberação desde junho de 2015.
05/05/2017 - G1
quinta-feira, 30 de março de 2017
Implantação do VLT em Sorocaba tem boa aceitação do Dnit e da Rumo
A implantação do metrô de superfície em
Sorocaba, o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), ganhou boa aceitação verbal,
tanto da empresa que tem a concessão da linha férrea que passa em Sorocaba, a
Rumo, como do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). O
aceno positivo à instalação desse meio de transporte foi conquistado em reunião
na manhã da quarta-feira (29) entre o prefeito José Crespo, diretores da Rumo,
do DNIT e secretários municipais. “A reunião foi muito melhor do que a
expectativa, com essa sinalização positiva vamos caminhar todos juntos”,
comemorou o prefeito.
O
secretário de Planejamento e Projetos da Prefeitura, Luiz Alberto Fioravante,
explicou que agora acompanhará o prefeito em visita ao Dnit em Brasília, para
tratar da assinatura de um documento entre a Prefeitura, o Dnit e a
concessionária Rumo, que depende da aprovação da Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT) para oficializar no papel o acordo que
possibilitará ao município implantar e operar o VLT utilizando a malha
ferroviária já existente na cidade de Sorocaba.
O
secretário Fioravante explicou que, partir da assinatura entre as partes, a
própria Secretaria de Planejamento e Projetos vai fazer o projeto de
viabilidade econômica e o projeto técnico. O passo seguinte será o projeto
executivo a ser realizado entre a Secretaria de Planejamento e Projetos e a
Secretaria de Mobilidade e Acessibilidade, a qual pertence a Urbes – Trânsito e
Transportes. A gestão do VLT será da Urbes, segundo explicou Luiz Fioravante. “É
um sonho de todos nós e principalmente do povo. Vamos trabalhar para isso”,
ressaltou o prefeito José Crespo.
O
prefeito explicou que o VLT vai ser mais uma opção de transporte para o
percurso Leste-Oeste da cidade, enquanto o BRT ligará as regiões Norte-Sul. Os
dois tipos de transporte (modais) estarão interligados, dando a possibilidade
dos passageiros usarem ambos. De acordo com os estudos da Secretaria de
Planejamento e Projetos, o VLT municipal poderá compartilhar os trilhos do
transporte de cargas sem prejuízo para ambos.
O
coordenador geral de patrimônio ferroviário do Dnit, José Luiz de Oliveira,
disse que “o melhor e único encaminhamento para esse trecho (da ferrovia em
Sorocaba) é o transporte em VLT. Explicou que agora é preciso da formalização do
entendimento entre as partes, e a aprovação da ANTT, para dar sequência à
implantação. “O VLT no Brasil já existe. O compartilhamento de trens de
passageiros com carga também. Esse será o primeiro compartilhamento de VLT com
carga”, declarou.
O
gerente de relações governamentais da Rumo, Emanoel Tavares, afirmou que a
tendência é levar a malha viária de carga para fora da cidade e que vê com bons
olhos a proposta da Prefeitura. Observou que Sorocaba tem uma linha dupla de
trilhos, bem estruturada. “O caminho é esse. O projeto de vocês traz
facilidades, não traz dificuldades (como o de carga)”, avaliou. Ele levará a
proposta do VLT para o conhecimento da direção da Rumo.
O
secretário de Mobilidade e Acessibilidade, Wilson Unterkircher Filho, ressaltou
a importância da conquista da boa aderência, tanto da concessionária (Rumo)
como do órgão que gere o assunto (DNIT). Acrescentou que agora será trabalhar
os estudos de viabilidade. Também presente na reunião, o presidente da Câmara,
o vereador Rodrigo Manga elogiou o projeto do VLT de Sorocaba e disse que vai
propor aos demais vereadores a criação de comissão para acompanhar esses
trabalhos. E colocou a Câmara Municipal à disposição.
Além
dos já citados, também participaram da reunião o secretário de Comunicação e
Eventos, Eloy de Oliveira, o secretário de Cultura e Turismo, Werinton Kermes,
e profissionais das diversas secretarias municipais envolvidas. Da
concessionária Rumo também estiveram presentes o coordenador de relações
governamentais, Marcelo Arthur Fiedler e o especialista em relações
governamentais, Marcelo Rodrigues. E do DNIT, o engenheiro de projetos
ferroviários, Elias Fadel.
Entenda
como vai funcionar o VLT
Durante a apresentação, o secretário Fioravante demonstrou que o VLT, ou o
“bonde moderno” como ele também definiu, circulará dentro de Sorocaba, desde a
região próxima de George Oeterer em Iperó, até o bairro Brigadeiro Tobias.
Nesse percurso haverá vários modernos pontos de embarque e desembarque de
passageiros, inclusive utilizando Estação Ferroviária no centro e um ponto de
embarque e desembarque no Alto da Boa Vista, que concentra os serviços
administrativos da cidade, com o ponto final na estação desativada de
Brigadeiro Tobias.
Ainda
explanou que o VLT chegará à velocidade de 70 km/h e poderá ter capacidade de
transportar de 250 a 350 passageiros, conforme o modelo a ser escolhido. Ele
funcionará a energia elétrica do sistema de distribuição da CPFL Piratininga,
ou seja, não vai gerar poluição ambiental e nem sonora, já que é um veículo silencioso.
Poderá ter até sete vagões, todos interligados, equipado com ar condicionado,
sinal de internet sem fio, tomadas para carregar de celular e sistema de
segurança com vigilância interna por câmera de vídeo e completa comunicação com
as estações e centros de controles. As plataformas de embarque ou desembarque
terão 45 metros ou 35 metros.
O
estudo preliminar foi elaborado pelos profissionais da Secretaria de
Planejamento e Projetos da Prefeitura sob a liderança do secretário Luiz
Alberto Fioravante. A apresentação multimídia foi preparada pela Secretaria de
Comunicação e Eventos. O engenheiro de projetos ferroviários, Elias Fadel, de
forma muito elogiosa, disse que nunca imaginou que profissionais de uma
Prefeitura pudessem desenvolver um estudo tão completo e com detalhamentos
técnicos ferroviários. Fadel fez muitos elogios aos resultados do estudo.
Fonte - http://agencia.sorocaba.sp.gov.br
sábado, 4 de março de 2017
Filha de ex-ferroviário não tem direito à pensão estatutária
A 1ª Câmara
Regional Previdenciária de Juiz de Fora/MG manteve a sentença, da 2ª Vara da
Seção Judiciária de Divinópolis/MG, que julgou improcedente o pedido de pensão
formulado por duas filhas de ex-funcionários da extinta Rede Ferroviária
Federal Sociedade Anônima (RFFSA).
As apelantes
alegam que têm direito ao recebimento integral da pensão, uma vez que a Lei nº
3.373/58 resguarda a filha de ex-funcionário da RFFSA desde que solteira e não
exerça cargo público permanente.
Ao analisar o
caso, o relator, juiz federal convocado Ubirajara Teixeira, ressalta que os
pais das autoras eram ferroviários e que trabalharam sob o regime geral
previdenciário com direito à complementação de proventos, de acordo com o
Decreto-Lei nº 956/1969 c/c a Lei nº 8.186/1991, o que é revelado pela
concessão das pensões previdenciárias – não estatutárias – às viúvas.
Todavia, observa
o magistrado que embora as autoras defendam que os vínculos dos genitores
detinham natureza estatutária, elas não produziram prova desse fato, apesar de
o longo período de tramitação do processo que se arrasta desde 15/06/1982.
Em seu voto, o
juiz federal salienta que o art. 5º, parágrafo único, da Lei nº 3.373/58
assegurou à filha solteira, maior de 21 anos e não ocupante de cargo público
permanente o direito à percepção de pensão temporária por morte de funcionário
público federal, situação que foi estendida à filha de ex-ferroviário pela Lei
nº 4.259, de 12/09/1963. Entretanto, o magistrado esclarece que esse diploma
normativo favorável ao dependente de ferroviário foi revogado expressamente
pelo Decreto-Lei nº 956/69, que estabeleceu novo regime previdenciário para a
categoria.
O relator
destaca que à época do óbito dos instituidores o regime jurídico aplicável ao
dependente é o Regime Geral da Previdência Social (Lei nº 8.213/91), que
somente assegura pensão ao filho menor de 21 anos ou ao inválido, condições não
atendidas na hipótese das requerentes, ora apelantes.
Dessa maneira, o
Colegiado, por unanimidade, acompanhando o voto do relator, negou provimento ao
recurso das autoras.
Processo nº: 2006.38.11.000369-0/MG
Fonte: Assessoria de Imprensa do TRF1
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Pacto pela ferrovia Transnordestina
Na tentativa de
destravar a Ferrovia Transnordestina, um grupo formado pelos ministros da Casa
Civil, Eliseu Padilha, e de Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella,
e pelos governadores do Piauí, Wellington Dias, do Ceará, Camilo Santana, e de
Pernambuco, Paulo Câmara, além do parceiro privado da intervenção, vai procurar
o Tribunal de Contas da União (TCU) para garantir o cumprimento de todas as
etapas necessárias para a retomada das obras. O empreendimento está há dez anos
com o cronograma atrasado.
“Eu acho que
demos um passo importante, a partir do momento em que todas as partes
sentaram à mesa para iniciar um processo de busca de alternativas, de destravamento
dos gargalos com uma obra que é fundamental”, destacou Câmara, ressaltando
que, juntamente com os demais, procurará dar esclarecimentos necessários ao
TCU.
Paulo explicou
ainda que já há uma garantia de R$ 300 milhões, por parte do Fundo de Investimentos
do Nordeste (Finor), e mais R$ 130 milhões, do Orçamento Geral da União (OGU)
para a conclusão da Ferrovia. “E há, ao mesmo tempo, um acordo entre o parceiro
privado e o Governo Federal para que, em todo o andamento da obra, seja
disponibilizado 50% de parte de cada item deste. Então, isso dá uma engenharia
necessária para a finalização da obra”, detalhou.
Esta semana,
segundo matéria publicada no Estado de São Paulo, o governo havia concordado em
aportar mais de R$ 1,4 bilhão para concluir a Transnordestina e que a CSN,
sócia privada no empreendimento, prometia colocar mais R$ 1,8 bi até 2021.
Sobre a questão, a pasta nacional informou que não houve liberação de
recurso do Ministério. “O valor informado de R$ 1,4 bilhão corresponde ao
remanescente dos recursos públicos ainda não aportado no empreendimento”.
09/02/2017
- Folha de Pernambuco
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